segunda-feira, novembro 20, 2006
Não têm título
Hoje, na minha aula de violão, o professor disse que eu ia tocar na igreja de noite. E eu toquei na igreja. Uma das músicas foi até que bem, mas a outra eu errei completamente. Confundi a batida dela com a de outra e deu tudo errado; bem que eu vi que não tava dando muito certo o tempo... E ainda queriam me dar o violão elétrico pra tocar! Eu tive que falar que não várias vezes, ser bem categórico que NAQUELE eu não ia tocar. No que eu toquei nem dava pra ouvir direito (rs, felizmente!). Por enquanto ainda não dá; se tivesse sido hoje... teria sido uma merda! (rs)
Mudando de assunto, tô com uma sensação ruim ainda. Mais ou menos aquela mesma de antes, do sábado à noite. Fazia um certo tempo que não sentia. Tinha esquecido; por isso acaba sendo pior, desacostumei.
Antes eu achava que um dos motivos podia ser algum tipo de "tédio", vontade de sair, fazer alguma coisa. Mas nas últimas semanas vi que não tem nada a ver. Eu tive bastante coisas pra fazer nos fds; e foi bem legal, com os amigos. Mas depois fica na mesma.
Tô com saudade da Mari. Pode ser isso! Saudade de algumas pessoas ou de algumas coisas. Essa semana tava lembrando de mais duas pessoas também. Vi como uma amiga de muito tempo mudou de mais; está completamente 'perdida' e eu não posso fazer nada.
Deve ser esse tipo de coisa.
Mas já já passa. 10 minutos - depois volta de novo. Ai ai, é a vida! Já tô melhor... realmente, blog deve ser terapia!
Agora olhando, já nem dá vontade de publicar. Mas eu vou publicar.
sábado, novembro 18, 2006
Aurélio, o pai dos burros
Duas palavras que gostei de conhecer hoje:
Letargo: V. Letargia (2 e 3).
Letargia: 2. Sono profundo; letargo. 3. Indiferença, apatia; letargo.
Autômato: 1. Maquinismo que se move por meios mecânicos. 2. Aparelho que imita os movimentos humanos. 3. Fig. Pessoa que age como máquina, sem vontade própria.
Oh! A primeira definição de Autômato é a melhor, hein? ¬¬
A que eu gostei mesmo foi a terceira, no sentido figurativo. A próxima vez em que for atendido por algum daqueles funcionários pré-programados que só sabem seguir o protocolo (como são irritantes!), eu já tenho uma palavra nova pra usar.
Letargo: V. Letargia (2 e 3).
Letargia: 2. Sono profundo; letargo. 3. Indiferença, apatia; letargo.
Autômato: 1. Maquinismo que se move por meios mecânicos. 2. Aparelho que imita os movimentos humanos. 3. Fig. Pessoa que age como máquina, sem vontade própria.
Oh! A primeira definição de Autômato é a melhor, hein? ¬¬
A que eu gostei mesmo foi a terceira, no sentido figurativo. A próxima vez em que for atendido por algum daqueles funcionários pré-programados que só sabem seguir o protocolo (como são irritantes!), eu já tenho uma palavra nova pra usar.
O Espelho
"E então de noite! Não que a noite fosse mais silenciosa. O silêncio era o mesmo que de dia. Mas a noite era a sombra, era a solidão ainda mais estreita ou mais larga. Tic-tac, tic-tac. Ninguém nas salas, na varanda, nos corredores, no terreiro, ninguém em parte alguma... Riem-se?
-- Sim, parece que tinha um pouco de medo.
-- Oh! fora bom se eu pudesse ter medo! Viveria. Mas o característico daquela situação é que eu nem sequer podia ter medo, isto é, o medo vulgarmente entendido. Tinha uma sensação inexplicável. Era como um defunto andando, um sonâmbulo, um boneco mecânico. Dormindo, era outra cousa. O sono dava-me alívio, [...] fazia-me viver. Mas quando acordava, dia claro, esvaía-se, com o sono, a consciência do meu ser novo e único, -- porque a alma interior perdia a ação exclusiva, e ficava dependente da outra [alma externa], que teimava em não tornar... Não tornava."
(Trecho do diálogo de Jacobina com seus companheiros, de "O Espelho" - Contos, Machado de Assis)
-- Sim, parece que tinha um pouco de medo.
-- Oh! fora bom se eu pudesse ter medo! Viveria. Mas o característico daquela situação é que eu nem sequer podia ter medo, isto é, o medo vulgarmente entendido. Tinha uma sensação inexplicável. Era como um defunto andando, um sonâmbulo, um boneco mecânico. Dormindo, era outra cousa. O sono dava-me alívio, [...] fazia-me viver. Mas quando acordava, dia claro, esvaía-se, com o sono, a consciência do meu ser novo e único, -- porque a alma interior perdia a ação exclusiva, e ficava dependente da outra [alma externa], que teimava em não tornar... Não tornava."
(Trecho do diálogo de Jacobina com seus companheiros, de "O Espelho" - Contos, Machado de Assis)
Um Caminho para Dois
Peguei o filme começado; acabou agora. Mas eu adorei. É um dos filmes emocionantes, de amor, ótimo pra ver de madrugada.
Também é ótimo pra ver durante os dias, é claro... É só estar no clima.
Quero ver inteiro, será que passa de novo na FOX? Ou vou ter que alugar?
Uau! Acabei de ver um site que classifica esse filme como COMÉDIA... não é possível.
E ele é de 1967. Não pareceu ser tão velhinho. E já deu pra perceber que é filme de sessão da tarde, então, provavelmente, nas férias eu vou ter alguma chance de ver sem ter que alugar.
Vou por a melhor sinopse que consegui achar - que é uma porcaria - mas eu também não quero ficar escrevendo eu mesmo:
Um fazendeiro divorciado recebe sua filha em sua propriedade no interior dos EUA para passarem um verão juntos. A menina, uma adolescente rebelde criada em Los Angeles, tem dificuldades em se adaptar à rotina local e à convivência com o pai.
Também é ótimo pra ver durante os dias, é claro... É só estar no clima.
Quero ver inteiro, será que passa de novo na FOX? Ou vou ter que alugar?
Uau! Acabei de ver um site que classifica esse filme como COMÉDIA... não é possível.
E ele é de 1967. Não pareceu ser tão velhinho. E já deu pra perceber que é filme de sessão da tarde, então, provavelmente, nas férias eu vou ter alguma chance de ver sem ter que alugar.
Vou por a melhor sinopse que consegui achar - que é uma porcaria - mas eu também não quero ficar escrevendo eu mesmo:
Um fazendeiro divorciado recebe sua filha em sua propriedade no interior dos EUA para passarem um verão juntos. A menina, uma adolescente rebelde criada em Los Angeles, tem dificuldades em se adaptar à rotina local e à convivência com o pai.
Tristeza da madrugada
De repente me deu uma tristeza às 03 da manhã, depois de um bom soninho... Entrei no orkut, respondi uns scraps.
Às vezes o orkut me deixa assim. Deve ter alguma coisa a ver com olhar todas aquelas pessoas. Ou vai ver que é aquele "Quem é você?" agressivo dele! (risos)
Talvez tenha sido o msn com várias pessoas e eu não conversando com nenhuma.
Pode ter sido saudade também.
Mas fazia tempo que eu não ficava assim; tinha esquecido a sensação.
Às vezes o orkut me deixa assim. Deve ter alguma coisa a ver com olhar todas aquelas pessoas. Ou vai ver que é aquele "Quem é você?" agressivo dele! (risos)
Talvez tenha sido o msn com várias pessoas e eu não conversando com nenhuma.
Pode ter sido saudade também.
Mas fazia tempo que eu não ficava assim; tinha esquecido a sensação.
segunda-feira, novembro 13, 2006
ESPAÇOOOOOOOO
AAAAAAARRRGHHHHH!! Por que as coisas têm que ocupar ESPAÇO?! Quero matar Newton!
Tira daqui, sobra alí, onde põe isso? E aquilo? Tentar arrumar as coisas (mais precisamente, meu quarto) é um martírio.
Desta vez está ainda pior; não sei porquê. Geralmente, eu consigo arrumar: pelo menos no dia fica arrumado.
Quero uma segunda dimensão só para guardar as coisas. Espaço sem fim; outra dimensão só para mim, só para por as "coisas" e mais "coisas" que não têm espaço.
Aliás, podia ser algum mecanismo A La 'Ultraviolet'. A Violet carrega "many" armas dentro de "algum lugar" que ninguém vê; é tipo um software compressor que "carrega" as armas. Elas ficam "dentro" dela. Por que eu não posso?? Eu nem queria carregar armas, só um espacinho!
Tira daqui, sobra alí, onde põe isso? E aquilo? Tentar arrumar as coisas (mais precisamente, meu quarto) é um martírio.
Desta vez está ainda pior; não sei porquê. Geralmente, eu consigo arrumar: pelo menos no dia fica arrumado.
Quero uma segunda dimensão só para guardar as coisas. Espaço sem fim; outra dimensão só para mim, só para por as "coisas" e mais "coisas" que não têm espaço.
Aliás, podia ser algum mecanismo A La 'Ultraviolet'. A Violet carrega "many" armas dentro de "algum lugar" que ninguém vê; é tipo um software compressor que "carrega" as armas. Elas ficam "dentro" dela. Por que eu não posso?? Eu nem queria carregar armas, só um espacinho!
segunda-feira, novembro 06, 2006
Mais uma vez... deixa dessa vez, vai Blogger!
Eu li esse texto em um Guia do Estadão (daqueles que vêm em todos os exemplares de sexta-feira) e achei muito interessante.
Na verdade, só comecei a ler por causa do nome: Flav... Senti aquela sensação de quando chamam seu nome - aquela espécie de "choque" que dá: "alguém me chamou?". Pra mim é quase impossível não olhar quando ouço - ou tenho impressão de que ouvi - o meu nome. É uma força que vem de dentro, praticamente um reflexo. Mesmo quando não quero olhar, a primeira reação é me mexer (para olhar) e, quando consigo pensar a tempo, paro no meio do caminho. E ainda fica sempre aquela sensação de "será que era comigo mesmo?" ou "será que ela percebeu que eu não quis olhar, mas ouvi?!". E como é horrível estar num lugar com alguém de mesmo nome...!
Não sei se todo mundo reage assim, mas andei conversando sobre isso com alguns amigos e pelo menos eles parecem que sim.
Mas, enfim, o texto me chamou a atenção por isso e li. Não tinha NADA a ver com meu nome, mas valeu a pena!
Já fazia um tempinho que eu queria colocar aqui, mas uma vez o blog deu erro e todas as outras eu dei preguiça.
Hoje, eu li essa mesma sessão de novo (botando em dia os jornais velhos - foi uma tarde e tanto!), mas me decepcionei com um textinho meia-boca.
Chega de encher lingüíça, eis o texto:
Na verdade, só comecei a ler por causa do nome: Flav... Senti aquela sensação de quando chamam seu nome - aquela espécie de "choque" que dá: "alguém me chamou?". Pra mim é quase impossível não olhar quando ouço - ou tenho impressão de que ouvi - o meu nome. É uma força que vem de dentro, praticamente um reflexo. Mesmo quando não quero olhar, a primeira reação é me mexer (para olhar) e, quando consigo pensar a tempo, paro no meio do caminho. E ainda fica sempre aquela sensação de "será que era comigo mesmo?" ou "será que ela percebeu que eu não quis olhar, mas ouvi?!". E como é horrível estar num lugar com alguém de mesmo nome...!
Não sei se todo mundo reage assim, mas andei conversando sobre isso com alguns amigos e pelo menos eles parecem que sim.
Mas, enfim, o texto me chamou a atenção por isso e li. Não tinha NADA a ver com meu nome, mas valeu a pena!
Já fazia um tempinho que eu queria colocar aqui, mas uma vez o blog deu erro e todas as outras eu dei preguiça.
Hoje, eu li essa mesma sessão de novo (botando em dia os jornais velhos - foi uma tarde e tanto!), mas me decepcionei com um textinho meia-boca.
Chega de encher lingüíça, eis o texto:
Flavonóides!
Antônio Prata
Uns crêem em Deus, outros no Diabo e há até quem espere do capitalismo a redenção de nossas pobres almas: eu acredito em substâncias. Analiso a tabela nutricional no rótulo de um chocolate com a seriedade de um exegeta, procuro verdades obscuras por trás da quantidade ou carboidratos de um suco de laranja como um rabino cabalista. Sei que, pela interpretação correta daqueles míseros gramas de fibras, sódio ou fósforo, pode-se vislumbrar a verdadeira faze de Deus.
Ou do Diabo. Se, na boca do povo, o demônio atende por nomes como Tininho, Belzebu e Lúcifer, nas tabelas nutricionais esconde-se sob a alcunha de gorduras saturadas, fenilalanina, colesterol, sódio e, de uns tempos para cá, gorduras trans. (Não se deixe enganar por esse nome simpático, com ar de disco do Caetano em 79; as gorduras trans, dizem os especialistas, colam feito argamassa nas paredes das artérias.)
Comecei a temer as substâncias com a fenilalanina. Não tenho a menor idéia do que seja, mas faz alguns anos que a Coca-light traz o aviso, misterioso e soturno: contém fenilalanina. O McDonald’s, ainda mais incisivo, colou um adesivo no balcão de suas lanchonetes: “Atenção, fenilcetonúricos: contém fenilalanina”. Desde então, toda noite, ao pôr a cabeça no travesseiro, imagino diálogos como “Pois é, menina, o Antônio! Era fenilcetonúrico e não sabia. Fulminante. Tão novo, judiação...”
O cidadão atento deve ter notado que o glúten, de uns anos para cá, também ganhou uma certa notoriedade nos rótulos. “Contém Glúten”, dizem embalagens de uma infinidade de alimentos, sem mais explicações. Qual é a do glúten? Faz bem para a vista? Ataca o fígado? Derrete o cérebro? Podem os fenilcetonúricos comer glúten sem problema?
Como bom crente, sei que as substâncias matam, mas também podem salvar. Pelo menos, é o que espero do chá verde e seus incríveis flavonóides, que venho consumindo com fervor e regularidade nas últimas semanas. Você sabe o que são flavonóides? Pois é, eu também não, mas o rótulo do tal Green Tea avisa, com grande júbilo (um pequeno gráfico), que uma garrafinha tem quatro vezes mais flavonóides do que o suco de laranja e treze vezes mais do que o brócolis. Diz ainda, à guisa de explicação, tratar-se de poderoso antioxidante. Fico muito tranqüilo: posso cair fulminando pela fenilalanina ou sofrer as insuspeitas mazelas do glúten, mas de enferrujar, ao que parece estou salvo.
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