sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Bolo de Cenoura


Uma amiga do curso de francês, Rhegina Nasz, passou pra turma toda uma receita de bolo de cenoura com calda de chocolate "que não falha nunca" (não desanda, não sola). Eu experimentei e, realmente, o bolo é uma delícia e a receita, simples.

Ela tirou a receita do livro "The baker´s dozen Cookbook" (Flo Braker, John Phillip Carrol e mais 11 caras), editora Rick Rodgers. Dá pra comprar na Amazon (www.amazon.com)

O bolo era bem maior, mas demorei pra tirar fotos e só sobrou o que vocês estão vendo ali em cima.

Depois vou experimentar uma outra receita que ela passou, essa de bolo de chocolate. Quando fizer, coloco a receita e fotos aqui também.

Bolo de Cenoura

3 cenouras pequenas
4 ovos
3/4 de xic. oleo
2 xic açucar
3 xic farinha de trigo
1 col de sopa de fermento
1 pitada de sal

Peneire a farinha, o sal e o fermento em uma tigela.

O resto vai para o liquidificador até ficar parecendo uma vitamina.

Junte o conteudo do liquidificador com a farinha aos poucos até ficar uma massa lisa (tem que ser na mão, senão desanda, mas só é preciso mexer até ficar uma massa uniforme).

Coloque tudo em uma forma de tabuleiro untada e enfarinhada - de bom tamanho (tipo 22 x 28) e alta (uns 5 cm) porque o bolo cresce bem.

O bolo deve ser assado em forno médio (cerca de 180 o.C). O tempo varia com cada forno, mas é rapidinho. Depois de 20 minutos, ela recomenda verificar a cada 5 minutos com o teste do palitinho (espetar um palito de dente no centro do bolo; se sair limpinho é porque esta pronto). Não deixe a grelha no primeiro slot (mais baixo), para não correr o risco de queimar o fundo do bolo.

Depois que esfriar, desenformar o bolo e cobrir com calda de chocolate.


Calda de chocolate (vitrificada)

4 col sopa de açucar
1 col sopa manteiga
4 col. chocolate em pó (do Padre)
2 col. sopa de leite

Levar ao fogo mexendo sempre. Depois que ferver, esperar uns 3 minutos e desligar (a calda fica brilhante quando chega no ponto certo). Despejar sobre o bolo e esperar esfriar para vitrificar (do contrário vai grudar na faca e fazer uma sujeira do cão).

Seguindo dica da própria Rhegina, eu não tirei o bolo da forma e despejei a calda com o bolo ainda quente. Depois que esfria é facil de cortar e tirar da forma os pedaços. Não fica com aqueles chocolatinhos escorrendo dos lados, mas fica mais gostoso.

quarta-feira, fevereiro 03, 2010

terça-feira, fevereiro 02, 2010

There is one in all of us

Fui assistir "Onde Vivem os Mosntros" quinta-feira passada. Gostei muito do filme.

De forma resumida, a história (baseada no livro homônimo de Maurice Sendak) é sobre Max, um garoto de 9 anos que brinca sozinho e tenta o tempo todo chamar a atenção de sua irmã e de sua mãe. Uma noite, irritado por não conseguir fazer sua mãe brincar no "forte" que ele montou em seu quarto e com ciúmes por vê-la com o namorado, Max faz barulho, sobe na mesa, imita um animal e pede para ser alimentado (vestido com roupa de lobo, que usa durante o filme inteiro). Sua mãe perde a paciência e, quando tenta segurá-lo, recebe uma mordida. Ela grita que Max está fora de controle e ele foge de casa correndo. Max entra num barco à vela que encontra e, depois de vários dias no mar, chega, finalmente, a uma ilha, na qual vivem as "coisas selvagens". Para evitar ser comido, Max diz que já foi rei de coisas muito maiores que os monstros e que tem muitos conhecimentos e poderes especiais; e o principal: que pode mantê-los unidos e fazê-los felizes. Os monstros o nomeam seu rei, prontamente.

(para um resumo um pouco mais completo: http://en.wikipedia.org/wiki/Where_the_Wild_Things_Are_%28film%29)

Os "monstros" (as "wild things") acabam sendo representações das atitudes que dificultam a convivência de uma família. Há o monstro que acha que sabe o que é melhor para todos e que, na busca de manter a união, acaba esquecendo de levar em conta o que os outros realmente querem; há o omisso, que só assiste a tudo que se passa (e só fala uma frase já ao final do filme); há o que se sente rejeitado (e que acaba sendo, realmente, posto de lado pelos outros); há a que só reclama; há a que desiste e quer ir embora e o que fica conformado, sem coragem de enfrentar a tirânia de um deles... There's one in all of us:



Nessa experiência, Max pode sentir como é estar do outro lado do que está acostumado: como é ter a responsabilidade de manter uma família unida e feliz, sendo apenas um menino, comum, humano, "just regular". Como sua mãe é apenas uma mulher, comum, humana, "just regular".